Finalmente é chegado o grande dia! O Festival Bigbands 2012 dá início a sua série de shows logo mais, às 20h, no Largo Tereza Batista, com as atrações Fúria Consciente, Irmão Carlos e O Catado e uma das bandas mais aguardadas: CABRUÊRA! Só conhece essa ou aquela banda? Não tem problema! Fizemos um pequeno resumo do trabalho de cada uma, confere aí!
Quarteto formado pelo ex-vocalista da Úteros em Fúria e
músicos de diversas bandas de Salvador, a banda de rock pesado estremece os
palcos com o seguinte time: Mauro Pithon, no vocal, Nuno Norris, nos
graves, Wallie Beerman, na guitarra, e Dimmy Drummer, nas baquetas. Com um trabalho
produzido pela banda em conjunto com André T (Cascadura, Nancyta,
Retrofoguetes) e lançado pela Torto Fono Gramas, seu mais novo disco foi
gravado entre 2009 e 2011 e conta com as participações de CH Straatmann (Retrofoguetes)
no baixo, e de Fernanda Monteiro (Dois Em Um) no violoncelo.
Com
mais de 13 anos de carreira e com passagens por importantes festivais no Brasil
e na Europa, a banda reúne os músicos Arthur Pessoa (voz, violão e escaleta),
Pablo Ramires (bateria), Edy Gonzaga (baixo) e Leo Marinho (guitarra), que possuem diversas influências, desde o
cancioneiro popular da Paraíba, até a música eletrônica.
O
grupo carrega na bagagem diversas turnês no Brasil e no exterior, participando
de festivais na Inglaterra, Dinamarca, Itália, República Tcheca, Alemanha,
França, Holanda, Bélgica, Suíça e Portugal. No Brasil já passaram por
importantes festivais, como o Abril Pro Rock, Goiânia Noise, Rec Beat, Mada,
Calango, Porto Musical, Feira Musica Brasil entre diversos outros. Com músicas
incluídas em diversas coletâneas lançadas no Brasil, Japão, EUA, Portugal,
França e Alemanha, a CABRUÊRA gravou os CDs Cabruêra (2000), Samba da Minha
Terra (2004), Sons da Paraíba (2005), Visagem (2010), e atualmente está
lançando seu quinto álbum, Nordeste
Oculto (2012), que foi patrocinado pelo Banco do Nordeste (BNB/BNDES).
Conhecido
como um dos maiores produtores da cena independente do rock em Salvador, além
de pesquisador e grande conhecedor da cultura musical nacional e internacional,
Dj Bigbross é presença constante em diversas festas da cidade e já levou seu
som para São Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza. Rockabilly, country, blueGrass, swing, e garage 60 fazem parte do seu set list.
Formada em 2008 e composta por Luiz
Ramos (bateria e voz), Patricia Yegros (baixo e voz) e Rafael Dantas (guitarra
e voz), a Festenkois procura fazer um trabalho autoral, investindo em
composições com letras em inglês que mesclam andamentos variados, dissonâncias
e dinâmicas inusitadas. As referências vão desde o stoner rock até o grunge,
passando pelo noise e o heavy metal. Em 2011 a banda se
apresentou no festival mineiro Transborda, sendo eleita, por votação popular,
como a realizadora do melhor show daquele ano, que contou com a participação de
52 bandas. Também foi uma das bandas selecionadas a integrar o DVD comemorativo
de 10 anos do festival Rock Feminino.
Nome
de peso do hip hop baiano, o Fúria Consciente nasceu em 1998 e é formado pelos
ativistas e militantes do movimento negro YogiNkrumah, AbeU, Duendy1, Beto e
Mara Ashantwa, que buscam aliar a música a projetos sociais e pedagógicos.
Com
uma extensa bagagem de ações culturais e prestes a lançar seu mais recente
trabalho, produzido pelo DJ Leandro no estúdio Freedom Soul Records, principal estúdio especializado em Rap da
Bahia, o grupo já participou de diversos festivais de música com grandes nomes
da cena nacional e internacional, como Racionais Mcs (abrindo três shows),
Ariana Puelo (República dominicana), MV BILL, e também o Ilê Aiyê, Lazzo
Matumbi, e Gerônimo.
Criada em meados de 2011, a banda carrega o sentimento do
verdadeiro rock'n'roll e suas raízes, com pegadas variadas do antigo Blues. Com influências das bandas ACDC,
Motorhead, e as brasileiras Baranga e Motorocker, a Gozo de Lebre é formada
pelo guitarrista Thiago Schindler, o baterista Enrique Araújo, o vocalista e
guitarrista Mateus Prates e o baixista Daniel Souza. O grupo apresenta o seu trabalho no cd
"Rock até umas horas", que rendeu um videoclipe da música “Barulho”,
produzido por Alex Coleman, diretor de filmes e do clipe 'Memórias', da artista
Pitty.
Completando
este ano 25 anos de carreira, a Graforréia Xilarmônica é uma banda única no cenário nacional, que além de possuir uma
irreverência nonsense carrega uma aura cult e um mix de investigação sonora com
velharias. Responsáveis pelo hit “Amigo Punk”, o grupo é formado pelos músicos
Frank Jorge, Marcelo Birck, Carlo Pianta e Alexandre Birck, que juntos possuem composições
gravadas por outros artistas, como Pato Fu (“Eu” e “Nunca Diga”), Wander
Wildner (“Amigo Punk”, “Empregada”) e Banda Repolho (“O Rock Não Tem Cura”).
Também completando seu 25º aniversário, a Headhunter D.C.
é considerada a banda de Death Metal
mais antiga em constante atividade do Norte/Nordeste brasileiro. Acredita-se
que sua existência está praticamente ligada à história do gênero, pois a banda
faz parte do desenvolvimento inicial, propagação e manutenção do estilo em seu
estado mais puro mundo afora.
Formado genuinamente pelo guitarrista Paulo Lisboa, o
grupo possui como composição atual Sérgio “Baloff” Borges nos vocais, Paulo
Lisboa e George Lessa nas guitarras, Zulbert Buery no baixo, e Daniel Brandão
na bateria, e seguem fazendo shows do seu mais recente trabalho“...In Unholy Mourning...”.
O Hessel é um power trio instrumental que preza em manter
a energia e a visceralidade do rock 'n' roll intactas. No início de 2000, ainda
em seu estágio embrionário, o Hessel acumulou a experiência de amigos em
diversas vertentes do rock – do indie
ao death metal, passando pelo funk rock. Em 2010, Zé Felipe (guitarra)
e Mário Baqueiro (baixo) passaram a investir na música instrumental, explorando
timbres e afinações fora do padrão. O núcleo da banda convidou Louis, baterista
de grupos significativos do heavy metal
baiano (Drearylands, Mystifier, Carnified) e do Camisa de Vênus, para gravar o
seu primeiro EP, lançado pela Torto Fono Gramas. Após a partida de Louis, a
banda estabiliza a sua formação com o baterista Lucas Furtado (Ex-Pandora, Funk
Farsa).
Promovendo shows com intervenções e performances, Irmão
Carlos e O Catado é um grupo formado por Irmão Carlos
(voz e efeitos reciclados), Helder El-Bachá (baixo e voz), Duda Brandão
(guitarra), Dani Mota (percussão e voz), e Sidnei Santos Rasta (bateria), que
juntos produzem um som que usa como terreno a black music, e o rock’n’roll, associados à psicodelia e uma
percussão desenvolvida com reutilização de objetos de cozinha, da rua, e do
lixo, ou qualquer coisa que se reaproveite em forma de som.
Surgido em 2003, já tocou nas principais casas de shows
de Salvador e também em algumas cidades do interior. Além disso, conta com
participações em importantes festivais, como o Garage Rock, a Bienal da UNE
(PE), e o Festival de Verão Salvador. Responsável desde
2004 pelo projeto “Domingo de Cabeça pra Baixo”, que acontece aos domingos e sempre
traz como convidado uma banda da cena alternativa local ou de outras cidades,
Irmão Carlos lançou esse ano mais um trabalho: o disco “Agora é agora, depois é
depois”.
Nascido em 2004, o trio
Macaco Bong é hoje um dos grandes nomes da música independente brasileira.
Trabalhando num modelo autogestionário em rede, a banda circula o Brasil e o
mundo mostrando no palco um rock instrumental pulsante e hipnótico, com
influências de world music, jazz, fusion folk e house.
Formada por Bruno Kayapy (guitarra), Ynaiã Benthroldo
(bateria) e Gabriel Murilo (baixo), o trio contabiliza cerca de 600 shows na
carreira, apresentado-se em quase todos os estados brasileiros pelos palcos
mais diversos: de inferninhos e pubs, em pequenas e grandes cidades, até
grandes festivais como Planeta Terra, SWU, Goiânia Noise, Rec-Beat e Calango. A
banda investe no desenvolvimento de uma carreira internacional circulando pelo
Canadá (Pop Montreal), Espanha (Primavera Sounds), Uruguai e Chile, além de várias
incursões na Argentina, criando e consolidando conexões da música independente
brasileira pelo mundo. A Macaco Bong conta com três trabalhos lançados: o álbum
"Artista Igual Pedreiro" (eleito pela revista Rolling Stone
como melhor disco do ano de 2008); "Verdão e Verdinho" (EP - 2011); e
o "This is Rolê" lançado em setembro de 2012.
Após um
período afastado dos palcos (o que incluiu uma temporada acadêmica na New York
University), Messias, líder do grupo "brincando de deus”, lançou
seu primeiro trabalho solo no final de 2010: “Escrever-me, Envelhecer-me,
Esquecer-me” é um álbum triplo composto de 32 faixas que chegou a ser eleito,
por diversos blogs e jornalistas, o melhor daquele ano. Além do seu trabalho
solo e à frente da brincando de deus, Messias é doutor em Comunicação e professor
da Universidade Federal da Bahia, onde trabalha com música e cultura digital.
Mas é a dimensão estética de sua música que conferiu o reconhecimento do artista por suas melodias e textos apurados.
Criada no
ano de 1996, a banda, que descreve seu som como uma mistura do gótico,
industrial, Pós Punk, Robot Rock e psicodelia, abole a guitarra e a substitui
pela furadeira, utilizando-se de um contrabaixo “mutante” graças ao uso de
distorção e efeitos. Com o vocalista David assumindo o sintetizador, Henrique
“Letárgico” (contrabaixo), Marcos (sucatas, furadeira, e outros efeitos) e
Eduardo (bateria), a Modus Operandi já tocou dois anos no maior evento
gótico/pós punk do Brasil, o Woodgothic Festival, além de abrir o inédito show
da banda belga de EBM The Klinik. Em Salvador, já se apresentou no Darktronic
Live, o maior festival de Gothic Rock/Pós Punk do Nordeste, realizado no
Pelourinho.
Formada por Rodrigo Santos, Hebert Almeida, Eduardo Quintela,
Lucas Lira, Ronielder Sampaio e Marcelo Miranda, a
Tangerina Jones nasceu da vontade de criar. Não surgiu como uma banda de Rock,
Blues, Folk, Musica brasileira, enfim, não a partir de qualquer molde a não ser
a musica que pode nascer de alguma inspiração, esteja ela onde estiver. O seu estilo
é a falta de estilo, assumido em encontrar na arte do passado algo que aponte
não uma direção, mas uma saída: a criação pela criação, a canção, que tem nela
mesma um sentido grandioso e pode ser percebido por qualquer ser humano de
sensibilidade.
A Tentrio é um power
trio de rock instrumental formado em 2008 com influências das abstrações
post-rock, buscando uma harmonia com o rock clássico, com fluência e
objetividade. A banda, que toca pela segunda vez no Festival Bigbands, é
formada por Thiago Jende (bateria), Eduardo César (guitarra) e João Marques
(baixo), que juntos acabam de lançar o primeiro disco, "Melville",
gravado, mixado e masterizado por Jera Cravo, no Estúdio 60.
A Vendo 147 é uma banda
de rock que inova ao ser uma das pioneiras a possuir o clone-drum,
uma invenção importada da Suíça onde dois bateristas dividem uma
única bateria, tocando no mesmo bumbo e em completa sincronia.
Formada
por Glauco Neves e Dimmy "O Demolidor" Drummer, os
“bateristas-clones”; Enio Nogueira e Bruno Balbi, nas guitarras; e Caio Parish,
no baixo, todos possuindo significativos trabalhos anteriores, a banda é
destaque aonde toca e vem marcando presença nos mais diversos festivais do
país, dentre eles o Bigbands, onde se apresentam mais um ano.