O compacto.Rec neste mês de abril lança o primeiro álbum completo da banda Os Rélpis. A banda que lançou em 2009 o EP “Ó imaginário cá do meio de lá” agora traz através do Compacto.Rec seu novo álbum intitulado “Do fruto, o escracho monumental caramelizado”.
O Compacto.Rec é um projeto de lançamento mensal de álbuns virtuais em rede, com o objetivo de estimular a circulação e distribuição de bandas da cena independente latino americana. O trabalho é uma realização do circuito Fora do Eixo, uma rede de trabalhos colaborativos e os agentes que integram a equipe são oriundos dos mais distintos lugares do país que, através da internet trabalham em conjunto executando toda a pré-produção do Compacto.Rec: uma compilação com músicas, letras, release, fotos, vídeo, banners e avatares, que são divulgados em todos os veículos de comunicação integrados a rede.
Desde 2007 o Compacto vem trazendo lançamentos diversificados em diversos aspectos e principalmente, em estilo musical agrupando um rico acervo cultural que atrai visitantes de todo o Brasil, só em 2009 foram mais de vinte mil downloads no ano. Já passaram pelo site bandas renomadas como Porcas Borboletas, Nevilton, Diego e o Sindicato, o rapper Linha Dura e outros. Em 2010 o projeto expandiu mais uma vez suas fronteiras em Outubro com seu primeiro lançamento internacional o álbum “YYY” da banda Falsos Conejos de Buenso Aires (ARG) além de ter sido recentemente contemplado pela Bolsa Funarte de Reflexão Crítica e Produção Cultural para Internet. Já em 2011 o projeto começou o ano com a Os Barcos, e também já passaram pelo projeto as bandas Cidadão Comum e Maglore.
A banda
Com dois anos e meio de carreira e após um 2010 com mais de 50 shows pelo Brasil, entre os quais 16 festivais e uma Tour Fora do Eixo, a banda Os Rélpis está lançando seu primeiro álbum completo através do Compacto.Rec.
Produzido com muito experimentalismo, sua concretização teve inicio com a reforma do estúdio, já na listagem dos equipamentos que seriam utilizados, incluindo guitarras vintage, amplificadores com 40 anos de idade, pedais construídos pelos próprios integrantes da banda, uma bateria pinguim dos anos 60, além de um vídeo cassete estéreo. A partir disso a banda partiu para uma vivência, de “espremer” até sugar de todo o melhor e mais apurado sumo das coisas que se tem em mãos. E como resultado trouxe uma nova estética baseada na diversidade sonora contemporânea e na antropologia do ruído que permitem ao ouvinte flutuar através de ritmos variados, os quais remetem desde a tradição popular ao moderno rock, e se chocam trazendo dissonâncias que podem surpreender a cada música.
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