7 de março de 2012

ENTREVISTA: RONDÔMICOS


O segundo dia do Grito Rock Salvador aconteceu no último domingo, no Espaço Cultural Dona Neuza, conhecido pelo projeto “Faustão Falando Sozinho!!”. Desta vez os dois eventos aconteceram em parceria e além das bandas locais, trouxeram a banda Rondômicos (Vitória da Conquista- BA).E para conhecer melhor esses artistas, conversamos um pouco com a Rondômicos, que falou sobre a participação no festival e o projetos novos da banda.

Como está sendo para vocês participar do Grito Rock, o maior festival integrado da América Latina?

A gente ficou bem feliz em fechar três ‘Gritos’ aqui (Salvador), Feira de Santana e Jequié. Ainda mais que a gente sabe que é um festival que está acontecendo em Portugal, Estados Unidos e em outros países, tudo ao mesmo tempo e tem sido importante para a circulação das bandas que estão batalhando.

Como está a produção do novo álbum de vocês, ‘Ascendendo as Luzes’?

A gente está primeiro com o projeto teórico. Construímos as músicas e estamos estudando como vamos construir esse álbum, é um álbum conceitual, não são músicas individuais, servem para você ouvir separado, mas elas tem uma concepção, tem uma história, um conceito do álbum. ‘Ascendendo as Luzes’ é exatamente isso, ascender as luzes para a gente seguir, ligar o farol e remar com o barco. Planejamos lançar o álbum até junho ou julho. Pretendemos incorporar o lançamento do álbum ao Circuito de Festivais Independentes da Bahia.


No show de vocês tem uma integração de artes muito interessante. De onde partiu a ideia?

Hoje como é o primeiro show em Salvador, agente não vai fazer aquela integração de áudio visual que costumamos fazer em Vitória da Conquista e a galera já conhece. Mas sempre foi uma proposta dos três em fazer essa integração. Primeiro a gente junta poética e música, depois acabamos juntando poética, música e imagem(cinema), a gente aproveitou e concebeu um repertório em cima de vários filmes, como “A Fantástica Fabrica de Chocolate”. Isso é extremamente importante para a banda, pois a banda vem de várias influencias que não são especificamente musicais, acaba surgindo como uma necessidade e não como um recurso a mais. Um detalhe também que o primeiro show que a gente fez era com imagens antigas, de navios, de ruínas, imagens arqueológicas de algumas ruínas de civilizações que já se perderam, que tem haver com o conceito da banda.

Por Jessica Lemos

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