18 de janeiro de 2010

Texto da 2ª Conferência Nacional de Cultura defende fim de monopólio da mídia

O texto preparatório da 2ª Conferência Nacional de Cultura (CNC) combate o “monopólio” da mídia e diz que a concentração dos meios de comunicação representa “uma ameaça à democracia e aos direitos humanos”. Segundo o texto, criado para o evento que será realizado entre os dias 11 e 14/03 em Brasília, os interesses comerciais das emissoras de radiodifusão, apesar de serem legítimos, não podem dar o “tom da comunicação social no país”.

O documento defende a atuação das TVs públicas na disseminação de “idéias e expressões culturais minoritárias, que não têm aptidão para tornarem-se ‘campeãs de audiência’ e nem encontram lugar nas emissoras comerciais”.

De acordo com o texto, as emissoras comerciais “vendem sua audiência (público) para os anunciantes” e se orientam pelo entretenimento, mas as TVs e rádios públicas devem tomar outro rumo. “Não podem ser caixas de ressonância das demandas do mercado e tampouco sujeitar-se a promover os governantes. Precisam ser independentes dos governos e do mercado”, defende o documento, que também propõe o controle social nas emissoras públicas.

O texto também propõe o estabelecimento de canais e produções independentes, além do uso de outras plataformas para a divulgação da cultura brasileira, como telefonia celular e internet.


http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3d54744%26Editoria%3d8%26Op2%3d1%26Op3%3d0%26pid%3d238612%26fnt%3dfntnl&rss=on

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